Olá queridos e queridas mestres!
Hoje é comemorado o dia dos professores. Então, antes de mais nada, um feliz dia para todos nós! Merecemos não é mesmo?!
Vamos falar de dois assuntos importantes. O primeiro deles é que muita gente diz com frequência que o trabalho do professor é feito com amor - até aí tudo bem - e POR amor - aí está o problema. Ninguém é professor(a) para ser amado(a). É uma profissão. Estudamos, nos aperfeiçoamos e vamos à luta todos os dias tendo em mente os nossos objetivos, tanto os sociais quanto os pessoais.
Vamos pensar de onde vem essa representação do magistério como uma manifestação de amor. Isso está lá no começo do século XX.
No começo do século XX as mulheres tinham pouco - ou nenhum - acesso ao mercado de trabalho. Naquele momento, muito se falava sobre a "essência feminina", ou seja, as mulheres possuiriam características únicas como delicadeza, paciência e amor, pois elas eram destinadas a serem "mães". Desse modo, com o desenvolvimento acelerado do capitalismo e os novos padrões de consumo, as mulheres foram também para o mercado de trabalho. Mas naquele momento recomendava-se que elas atuassem em profissões que não se desvirtuassem da sua função maior - que era ser mãe. Isso também se dava em razão da educação de mulheres ser diferente das dos homens. A própria educação das mulheres era voltada para a maternidade e o casamento com disciplinas como "Economia Doméstica". Desse modo, a profissão de professora - sobretudo a de crianças pequenas - era vista como uma extensão da maternidade, sendo assim, ficou caracterizada como um ato de amor e logo a remuneração era menor. Também por que a função de sustentar uma família - de acordo com a lei - era do homem e o salário da mulher era apenas para ajudar - e no magistério as mulheres dominavam.
O problema da baixa remuneração é um problema histórico que assola nossa profissão. Agora vimos um dos motivos que contribuem para isso. Mas como é possível reverter ou melhorar esse quadro? É preciso que haja uma integração entre os elementos da comunidade escolar. Pais, alunos, professores, funcionários e gestores públicos precisam estar unidos e conscientes da importância do papel de todos. Não é possível que falte um desses elementos. Autonomia - que é pregada pela gestão escolar democrática - traz RESPONSABILIDADES. E ela é também compartilhada.
O (A) professor(a) pode atuar mais enfaticamente no CONSELHO ESCOLAR e na gestão (elaboração, fiscalização, atualização) do PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO, mas deve ficar atento(a) a outros aspectos da vida escolar. Assim, como os pais e alunos têm suas responsabilidades, mas devem ficar atentos aos outros elementos, como a remuneração de professores, por exemplo.
A integração só fortalece a educação. Gestão Democrática trata é disso.
Gestão Democrácia Possível
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Diretor é cargo de confiança. DA COMUNIDADE!!!!!!
Miss Trunchbull é a temida diretora no filme infantil "Matilda". Na cena acima ela dita uma ordem e explica que é "por que Eu sou grande e você é pequena e eu estou certa e você está errada, e não há nada que você possa fazer sobre isso". Quem nunca conheceu um diretor ou uma diretora assim heim?!
Essa nem de longe é a definição de um bom gestor escolar!! O bom diretor é aquele que presta atenção às demandas dos alunos e dos professores, mas também mantém-se antenado na administração da escola, sobretudo, nos recursos financeiros a serem gerenciados. "Manter um diálogo aberto com professores, funcionários, alunos e pais, garantir o direcionamento do projeto pedagógico na escola, a homogeneidade de conteúdos programáticos entre as turmas, ter bom trânsito nas diretorias de ensino e na secretaria da Educação. Tudo isso deve fazer parte do cotidiano do bom gestor", diz José Roberto Mendes, especialista em gestão escolar e diretor do departamento de Educação da Uninove (SP) em entrevista à Revista Nova Escola.
Tornar esse cargo por meio de indicação seja do governo do estado ou dos Núcleos Regionais é tirar da comunidade escolar o poder de decisão sobre os assuntos que lhe são particulares e importantes. A questão da eleição parece ser a melhor solução, mas também não é consenso entre os estudiosos. Está em questão é a politização do cargo.
Segundo a Revista Nova Escola:
"A eleição direta para a diretoria das escolas apresenta muitas vantagens, mas pesam sobre ela também algumas críticas. Uma delas é o risco da "partidarização" das escolas. Isso ocorre quando os candidatos à eleição, em vez de discutir questões pedagógicas, levam para dentro dos muros da escola suas posições políticas, fazendo desse espaço um campo de batalha ideológico. "Por isso, as escolas devem prever em seus estatutos eleitorais que as campanhas das chapas não direcionem a votos pessoais ou partidários, mas às propostas de ação apresentadas", afirma Paro. "O que não se pode imaginar é que a escola seja um local apolítico."
O consenso é que para que as escolas tenham uma gestão democrática plena é preciso que todos os agentes da ação educativa estejam envolvidos. É bem melhor do que a temível Trunchbull, uma imagem de todos unidos em prol de uma educação e uma gestão escolar mais eficiente tanto pedagogicamente quanto administrativamente. E, sobretudo, democrática.
Para quem quiser conferir a matéria completa da Nova Escola:
http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/gestao-democratica/diretor-cargo-confianca-comunidade-425301.shtml
Vamos Votar!
Olá professoras e professores!
Enquanto cidadãos e cidadãs estamos acostumados já a irmos às urnas a cada dois anos. Uma vez para os cargos de Deputados, Senadores, Governadores e Presidentes; e em outro pleito votamos para a esfera municipal, para Vereadores e prefeitos. Todavia, enquanto professores, professoras e comunidade escolar também devemos exercer nosso direito ao voto. Trata-se da escolha dos diretores(as) e diretores(as) auxiliares para as nossas escolas. A próxima eleição para diretores no Estado do Paraná está agendada para o mês de novembro, mas já está cercada de dúvidas e polêmicas.
A priori, a organização e realização da eleição fica a cargo dos NRE e podem votar professores, funcionários e comunidade em geral. Pela Resolução 4122 - 19 de Setembro de 2011 os pais e alunos respondem por no máximo 50% dos votos, o restante advém dos professores e funcionários. Isto é, na prática, os professores e funcionários têm mais poder de decisão na eleição dos gestores educacionais. E é justamente esse ponto que o governo do estado quer alterar. A ideia do Deputado Estadual Luiz Claudia Romanelli (PMDB), e líder do governo na Câmara, é tornar universal o voto. Ou seja, os votos teriam o mesmo peso. Esse projeto foi aprovado esse mês.
Vale a pena pensarmos sobre a relevância do cargo de gestor para uma Gestão Democrática na escola. "Diretor é cargo de confiança, mas da comunidade", afirma uma matéria da revista Nova Escola. A questão é que em muitas regiões do Brasil o diretor ou diretora da escola é indicado e não escolhido por eleição. Vamos falar sobre a importância do cargo no próximo post. ;-)
Enquanto cidadãos e cidadãs estamos acostumados já a irmos às urnas a cada dois anos. Uma vez para os cargos de Deputados, Senadores, Governadores e Presidentes; e em outro pleito votamos para a esfera municipal, para Vereadores e prefeitos. Todavia, enquanto professores, professoras e comunidade escolar também devemos exercer nosso direito ao voto. Trata-se da escolha dos diretores(as) e diretores(as) auxiliares para as nossas escolas. A próxima eleição para diretores no Estado do Paraná está agendada para o mês de novembro, mas já está cercada de dúvidas e polêmicas.
A priori, a organização e realização da eleição fica a cargo dos NRE e podem votar professores, funcionários e comunidade em geral. Pela Resolução 4122 - 19 de Setembro de 2011 os pais e alunos respondem por no máximo 50% dos votos, o restante advém dos professores e funcionários. Isto é, na prática, os professores e funcionários têm mais poder de decisão na eleição dos gestores educacionais. E é justamente esse ponto que o governo do estado quer alterar. A ideia do Deputado Estadual Luiz Claudia Romanelli (PMDB), e líder do governo na Câmara, é tornar universal o voto. Ou seja, os votos teriam o mesmo peso. Esse projeto foi aprovado esse mês.
Vale a pena pensarmos sobre a relevância do cargo de gestor para uma Gestão Democrática na escola. "Diretor é cargo de confiança, mas da comunidade", afirma uma matéria da revista Nova Escola. A questão é que em muitas regiões do Brasil o diretor ou diretora da escola é indicado e não escolhido por eleição. Vamos falar sobre a importância do cargo no próximo post. ;-)
Queria trazer um vídeo para vocês sobre a gestão escolar democrática, afinal, ver é mais estimulante que ler não é mesmo. Aí então encontrei esse vídeo no youtube. Ele se chama Gestão Escolar. Infelizmente não consegui encontrar quem é o autor dele. Assistam aí:
Bom, vou fazer meus comentários sobre o vídeo. Achei o vídeo bastante interessante. Uma animação muito bem feita por sinal. Será que vocês encontraram o mesmo problema que eu encontrei? Não, não é um jogo de sete erros. Tem um erro só e bem grandão. O vídeo todo está centrado no papel do Gestor Educacional. Ora, a gente já sabe que a responsabilidade toda não está só sobre o gestor (a) da escola. A responsabilidade pela gestão da escola é de todos: professores, funcionários e comunidade. O vídeo ficou enfático nisso, inclusive apontando como necessário para uma boa gestão um "domínio da equipe escolar". É preciso lembrar que gestão escolar, não igual a uma gestão empresarial. A ideia de lucro é diferente. Não é preciso um "chefe" ditando ordens, mas sim um grupo envolvido e democraticamente deliberando sobre a escola e seu funcionamento.
Vamos falar mais sobre isso no próximo post que será sobre a eleição de diretores e diretoras para as escolas. Vamos falar como funciona essa eleição e a sua importância.
O que é esse blog?
Olá professores e professoras!
A partir de agora teremos um canal de comunicação mais eficaz e mais dinâmico no sentido de nos ajudar a uma gestão mais democrática de nossa escola Alternativa.
Eu sei que todos nós já estamos bem familiarizados com os conceitos da Gestão Democrática, mas vale a pena a gente recapitular. E para isso estou contanto com a ajuda do pessoal do Programa Progestão lá de Minas Gerais que publicar um texto bem interessante.
A Gestão Democrática deve ser orientada por 3 princípios, são eles:
Descentralização: A administração, as decisões, as ações devem ser elaboradas e executadas de forma não hierarquizada
Participação: devem participar todos os envolvidos no cotidiano escolar (professores, estudantes, funcionários, pais ou responsáveis, pessoas que participam de projetos na escola, e toda a comunidade ao redor da escola).
Transparência: Qualquer decisão e ação tomada ou implantada na escola tem que ser de conhecimento de todos.
Agora, como a gente, juntos, vai fazer para alcançar uma excelência nesses princípios é o que vamos discurtir aqui no BLOG.
O Blog não contará só com textos meus, mas também de outros professores e professoras da escola e também da republicação e disseminação de textos da internet que contribuam para a temática.
Vou começar com um gráfico que sintetiza bastante toda essa ideia da Gestão Escolar Democrática. No próximo post falaremos sobre a Eleição de diretores e diretoras e como ela está ligada a uma gestão escolar mais democrática. E não só por causa do voto não!
A partir de agora teremos um canal de comunicação mais eficaz e mais dinâmico no sentido de nos ajudar a uma gestão mais democrática de nossa escola Alternativa.
Eu sei que todos nós já estamos bem familiarizados com os conceitos da Gestão Democrática, mas vale a pena a gente recapitular. E para isso estou contanto com a ajuda do pessoal do Programa Progestão lá de Minas Gerais que publicar um texto bem interessante.
A Gestão Democrática deve ser orientada por 3 princípios, são eles:
Descentralização: A administração, as decisões, as ações devem ser elaboradas e executadas de forma não hierarquizada
Participação: devem participar todos os envolvidos no cotidiano escolar (professores, estudantes, funcionários, pais ou responsáveis, pessoas que participam de projetos na escola, e toda a comunidade ao redor da escola).
Transparência: Qualquer decisão e ação tomada ou implantada na escola tem que ser de conhecimento de todos.
Agora, como a gente, juntos, vai fazer para alcançar uma excelência nesses princípios é o que vamos discurtir aqui no BLOG.
O Blog não contará só com textos meus, mas também de outros professores e professoras da escola e também da republicação e disseminação de textos da internet que contribuam para a temática.
Vou começar com um gráfico que sintetiza bastante toda essa ideia da Gestão Escolar Democrática. No próximo post falaremos sobre a Eleição de diretores e diretoras e como ela está ligada a uma gestão escolar mais democrática. E não só por causa do voto não!
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